O Baú dos Ossos
“O Baú dos Ossos”... Fantástico produto
Da imaginação de um poeta...
Pois os baús, salvo muitas utilidades que tenham
Lembram a mim, um pouco ainda criança, tesouros!
E os ossos (não animados, mas soltos) projetam em mim,
Lamentavelmente adulto, envelhecendo,
A sombra hedionda da morte...
Mas nos baús também se guardam coisas antigas,
Fotos amarelecidas, velhas cartas e outros pertences,
A espera de serem encontrados,
Que resgatam, perenemente, as lembranças de quem já se foi...
E os esqueletos? Bem, os esqueletos nem sempre...
Falam do fim
Pois podem habitar entre os vivos,
Dentro de seus armários com “desing” moderno,
A esconder verdades inconvenientes e palpitantes...
(Que pretendem, ingênuas, manterem-se longe de olhos alheios...).