Florir da ilusão
Quão tempo do florir,
O eu por vir,
Assim vou eu,
Situada em cada espaço,
Sob o olhar do anil(azul) céu,
De cada minuto escasso,
Escrevendo no meu próprio tempo,
As in(certezas) que venço,
Pois, do respirar nunca me canso,
Olhar intenso além do horizonte,
Um assobio no vento,
Um encontro marcante,
Com a natureza em mim,
No ímpeto momento sem fim,
Do sentir da minh´alma despida
Onde já a sinto tão vibrante,
No verão da minha emoção,
Primaveril, no rubro da inspiração,
Seus galhos, suas folhas,
Na mistura das cores,
Verde esperança,
Vermelho da mudança,
Suas tépalas asfaltam passeios,
Calçadas, com enorme alegria,
É nelas que me envaideço,
Mas, nunca perco a compostura,
Pois, respeito o alto do salto,
Desse silêncio que se fecha em copa,
Para abraçar aquela ilusão,
Que define-me com autenticidade,
Na mal(dita) saudade,
Coube a exclamação...
Que cessa ao florir,
Tal como Acácias,
Sinto-me rubra, vermelha,
Desfolho o meu sorrir,
Para nutrir o belo do coração,
Sentindo o perfume que exala
Das tépalas avermelhadas,
Esbanjando simplicidade,
Para que a vaidade, não mate a liberdade,
De ver o florir da minha própria ilusão,
Até lá deixo-me apenas embalar,
Alcançar a ternura que guardo do tempo (...)
(M&M)