AMOR PROIBIDO

(Sócrates Di Lima)

Sei que na vida,

Temos as nossas histórias,

Triste, alegre ou comovida,

Fazem simplesmente, as nossas memórias.

E de tantas loucas fantasias,

vividas ou criadas pela mente,

Estão presentes nas poesias,

Que macaram e marcam a vida da gente.

E toda vez que me lembro do seu sorriso,

Da sua voz que pouco ouvi...

Ecoam na minha mente como aviso,

De que nunca morrerá o que outrora vivi!

Se é um tudo ou um nada..

Mas que desse nada foi tudo...

É tudo que preciso na estrada,

Que me leva ao seu encontro, sobretudo!

E assim quando leio uma simples frase,

" Eu te amo muito..muito"

Passa a ser uma mensagem como base

Para lhe amar também com este intuito.

Poderia dizer mil vezes eu te amo...

Que talvez fosse apenas palavras mudas,

Ou como nos meus sonhos que toda noite chamo,

Sei que na minha loucura são chamadas surdas.

Palavras que só os meus olhos leem,

Chamados que só o meu coração escuta,

Palavras que talvez ecoem,

No grande desfiladeiro de uma profunda gruta.

E o que a minha alma se alegra...

Com tanta esta distancia que nos separa,

Mesmo sabendo ser de proibida regra,

Ter e viver um amor que não se declara.

E toda esta fantasia que o coração vive...

E a alma sofre no clamor da ausência,

Que as vezes chora no silêncio que revive

Aguns momentos que marcaram a insistência.

Ah! Quantas vezes eu desjei assim amar...

Na loucura da mais completa lucidez...

Em ter ao meu lado voce para completar,

O grande amor que espero, um dia, todo dia, talvez!

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/12/2020
Reeditado em 20/12/2020
Código do texto: T7140267
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