SOLOS ÁRIDOS
Árido solo da solidão,
Sementes lançada sem emoção,
Regada com os ventos sólidos,
Em desertos cálidos,
Cultivar a poeira do tempo,
A névoa espessa,
Cuja árvores não brotam o fruto,
Pois está às avessas,
Na desordem dos ciclos,
Onde formam-se impulsos,
Mas, todos eles vazios,
Pois instalou-se o caos,
E cada semente de medo,
Foi consumida pela voz do deserto,
No po(mar) da desilusão,
Daquilo que um dia se acreditou,
Pois no final, nem a esperança brotou,
Foi uma mera miragem dás árvores,
As mudas recentes, continuam
Com o mesmo ciclos das passadas,
E estas, engoliram aos poucos
As boas sementes (...)
(M&M)