SOLOS ÁRIDOS

Árido solo da solidão,

Sementes lançada sem emoção,

Regada com os ventos sólidos,

Em desertos cálidos,

Cultivar a poeira do tempo,

A névoa espessa,

Cuja árvores não brotam o fruto,

Pois está às avessas,

Na desordem dos ciclos,

Onde formam-se impulsos,

Mas, todos eles vazios,

Pois instalou-se o caos,

E cada semente de medo,

Foi consumida pela voz do deserto,

No po(mar) da desilusão,

Daquilo que um dia se acreditou,

Pois no final, nem a esperança brotou,

Foi uma mera miragem dás árvores,

As mudas recentes, continuam

Com o mesmo ciclos das passadas,

E estas, engoliram aos poucos

As boas sementes (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 20/12/2020
Código do texto: T7139808
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