Desconstruindo-se


Não há graça na graça torta
Que o ser humano entorta
E se esbalda.
Não há proveito que encha o peito
Nesse mundo eleito
De libertinagem.

É triste a paisagem
De um homem rindo
Do seu tempo “parindo”
Ilusão!

Um tempo estéril
Que sem mistério
Cobrará caro.

Até que se acorde
O homem “morde”
A fraca carne
Disfarçada de lorde
Que cedo ou tarde
Explode.



Ênio Azevedo
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 18/12/2020
Código do texto: T7138890
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