VEM SEM MEDO, POETISA!

Um convite, uma indicação,

E eis que nasce em furacão:

A mulher, a poetisa,

De ideias não dormidas

E há muito de emoções sentidas.

Poetisa que, mais que fecha,

Não deixa abrir feridas,

Que acalanta as almas de tantos

Desencantados de encantos

E de outros que jamais sabem

Que é à vida que os poetas invadem.

Nasce a poetisa artesã,

De palavras e de divã,

Que descreve com singularidade

(Des)alentos que a todos invadem

E que diz com alegria

Que o viver faz a alma sortida

De prazeres e de deveres,

De sonhos e fantasias,

De problemas e de dilemas,

De solidões, companhias.

Nasce a poetisa de alma só,

A poetisa de alma só dela,

Que, se encontrando em si mesma,

É no outro que se vê mais bela

De palavras e pensamentos

Que fazem sua inspiração deleitar

No papel, versos e incrementos

Que toda a poesia lhe dá.

Poetisa de almas e delírios,

Acalma aqui seus suspiros

Por uma vida de amor,

Cheia de luz e esplendor.

Que seus textos, em poucos versos

Mas para a vida tão certos ,

Cheguem aqui a repousar

E à nossa antologia acrescentar

A definição do amor verdadeiro

E a contemplação do amar sem receio.

Que mostre à humanidade

Que é preciso amar com vontade

De se perder e de se achar

Nos braços que só o amor dá.

Poetisa de vida e de almas,

Cujos versos corações acalma,

Cujos versos vêm oferecer

Calor para tantos do frio se aquecer.

Chega aqui, vem sem medo,

Que este espaço lhe será bom recreio.

Enriquece, pois, seus anseios

E se deleita, aqui, em devaneios.

Nara Minervino
Enviado por Nara Minervino em 17/12/2020
Reeditado em 17/12/2020
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