A paixão e um olhar

Tentar reprimir uma paixão é terrível

Deveras impossível

Para um vulcão em latente erupção

Não há cobertura

Devastação pura dos meus inocentes devaneios

Explodirei agora em fragmentos

Todo este puro desejar...

E assim, o microscópico restará

Toda a lava ardente

Provinda dos confins subterrâneos

Resfria

E nada como o tempo para abrandar

A paixão é a própria natureza, soberana no poder

Instinto marcado em procriar ou aprender

E muitas das vezes é capaz

De um verdadeiro amor fazer nascer

São tantos mistérios nesta vida

Que acredito que há um no olhar

Em que aprendemos a achar

Quem realmente, devemos encontrar

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 14/12/2020
Reeditado em 29/04/2024
Código do texto: T7135486
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