Sem Razão, ou talvez não!
Sem Razão, ou talvez não!
Sem entender a razão,
Apodera-se a vontade de dizer não,
A convicção demorona-se por pouco,
E o equilíbrio da razão, coloca-me dúvidas na questão.
A mágoa do que faço, é grande,
Maior que a minha própria vida,
E na falta de motivo que me segure ,
Penso o futuro e não vejo o que auguro.
Não sei porquê, vejo-me ausente,
Não vejo quadro pintado com meu rosto,
Não vejo o dia , nem o sol posto,
Sinto a contadição do meu acto,
E no compromisso de soluções ,
Ora penso na vida , ora no meu cansaço !
Penso no ponto final do verso,
No final que resuma para onde quero ir,
E sem vontade de vos mentir,
Não estou a gostar do que estou a sentir.
Nenúfar 17/10/2007