Eu sou de Arujá e de guaru aruiá.

A vida se faz vivida quando lembramos de outras vidas.

Vidas que se fez vívida na dureza de nossas vindas.

Meu avô materno nhô João Raimundo negro na cor.

Mal, folgazão nas vivas toadas de um religioso amor.

Minha avó Nha-tonha Antônia no amor da vida alegreira.

parteira prazenteira, a vida trazia a graciosa parteira.

Olhos azuis da cor do céu amor vivo na vida real.

Minha amiga minha, gente na vida que na dor era leal.

Meu avô, Lavour dos Santos amigo meu auxiliador.

Que na dificuldade da vida me acudiu foi um ajudador.

Essa é minha família da cidade de Arujá, um aruiá.

Do cardume de um raio que se brilha só por briá.

(Molivars)

Molivars
Enviado por Molivars em 09/12/2020
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