Ânsia e falência
A pureza em sua essência
Encontrada na infância
Está em latência
O protesto da adolescência,
Perdeu a relutância
E deixou a evidência
Racismo com violência,
Assumidos com arrogância,
É a nova tendência
Metodologia da obediência
Clicada em instância
E despreocupada com aparência
A procura pela decência,
Cria uma nova ânsia
Que também leva à falência
Nessa fluência,
Esquece-se da ganância
E, reprova-se a ciência
Como um vazio da existência,
Aumenta em ressonância,
Próprio da demência
É preciso com urgência
Corrigir a importância
Que falta à docência
Não será o fim da carência,
Mas essa relevância
É uma pendência
Em nossa ignorância.