Limites
Sobe um vento e faz revoar as células
Embaralha as artérias
Embaraça as veias
Mas, ele tá preso.
Emerge um desejo
Cresce entre as paredes
Desestabiliza as manhãs
Quer aflorar em vão.
Pelos braços, uma corrente elétrica
Os pés sonham andar sem rumo
Descalços, pisar no mato
Se energizar.
Incautos. Ingênuos. Insensatos.
Desconhecem o perigo lá de fora.
Vou submergindo diante do tempo
Expira, inspira...liberdade.
Toda manhã os sonhos sobem as escadas
Para logo mais descer.
E tudo é só revoada, burburinho
As minhas fronteiras se mantém cerradas.
Ainda não é possível... sair.