Flo(res)ta
"Santuário" de ipês centenários,
"jardim" de tucanos e canários,
Cenário de riachos ricos,
Casa de jacarés, serpentes e "micos".
Natureza de pura beleza!
Guardiã de remédios e de riqueza.
Tu, não és apenas mata, mas realeza!
Milhares de espécimes nativas,
Com suas vidas ativas,
Purificando o ar.
Se este ciclo é destruído,
O "coração" da floresta é partido
E o mundo é que sente.
O cheiro da terra é nosso cheiro!
Os "gritos" das matas, são nossos gritos!
E o canto dos pássaros, sinfonia!
Que agonia!
Assistir a morte,
Da triste "sorte",
Da floresta que cai.
Ênio Azevedo