Soneto XXVII

Tuas belas mãos, meigas que só

Beleza de Deus(?), teu rosto é pecado

Teus lábios carnudos, teu olho molhado

Me passa por um instante, fazer o pior.

Tuas coxas carnudas, o teu cabelo

Caindo sobre os ombros como um manto

Viajo e em teu corpo e logo me encanto

Minha vontade é de um dia tê-lo.

Mas, maldição! Não posso acreditar!

Em meio em teus seios,

que fazes com isto?

Desgraça! Até, já vou me retirar

Que sofra em teu leito

Com este maldito crucifixo!