REMIÇÃO
Devaneando, álacres, homem e poeta.
Transbordante vates de pulcro encantamento
Incontido na matéria viva de enadida pulsão.
Rotundo ser - cúpula cabeça - antena do coração.
Quem será o sujeito, qual será o objeto?
A não dualidade alude a creação de versos,
Concilia o esplendor etopoiético da natureza,
Em rimas e poesias que desnudam a verve.
Despidos de gênero, contritos de quididade,
Asseveram identidade no meme universal.
Matéria - homo sapiens sapiens - fiat lux.
Mórfica redenção do pensar, sentir e querer