Desenho a Dor

Desenho a dor de não poder mais dizer: Te amo. Ao menos brinco com meus pincéis. Tenho a liberdade de somar momentos inesquecíveis. Aliás, são muitos. Aprendi a subtrair você com seus fantasmas. Aprendendo subtrair no cotidiano, aprendi que a vida é um livro, onde tenho o direito de ser escritora do meu próprio livro. Então usei a multiplicação na força em amar mais e mais. Aprendi a perder por não saber usar a palavra certa no momento errado. Aprendi que fingir é melhor que ser real. Aprendi que brincar de esconde esconde é voltar a ser criança e ser inocente. Resolvi apenas em ser feliz. Por uma década ,por uns dias, por um segundo ou por um momento de lucidez. Visto a roupa de palhaço e me divirto nos meus mais íntimos momentos.