Privilégio Absoluto
Dentro desse insólito tempo,
E o tempo que não passa...
Sem nenhum vento, o mundo para...
E as nuvens paradas,
Contemplam o tempo!
Sinto-me num privilégio absoluto...
Um momento simples e resoluto!
Onde apenas pássaros cantam...
E meu coração bate,
Como as notas graves de um violão!
Nem as águas rasas da baía se mexem...
Nenhuma folha da árvore estremece!
Dentro de mim, tudo desaparece...
O tempo parou, o dia parou, parou o mundo...
Sinto-me apenas imersa, nesse profundo...