Das Pétalas ao Chão
Das Pétalas ao Chão
As pétalas caídas sobre as terras desarraigadas
Infligem sobre as gramíneas a beleza desafortunada
Cuja o criador não vos permitiu por elas obter
Para assim poderem do chão as arvores lautas suster
E que do tempo pungente faz surgir
Toda a beleza dum outono fugaz
Ou a beleza dum inverno audaz
Que as candorosas flores do verão não se deixam omitir
O indistinto ser trespassando as aléias
Se perde na demasia estupenda de todas elas
Onde os pés lépidos se fazem por olvidos
Destruindo como vesano os caules esquecidos
Caules destemidos cujas arvores ou rosas brotarão
Firmes e hirtos na certeza do suportar
Toda a planta que por ele cresça, como um guardião
Oh! Terra bendita pelo sol que freme
Cândida sob os raios sem poder bradar
Única aos seres, mesmo àqueles que sobre ela tremem