Triste era dos fantasmas
Triste era dos fantasmas
Ao monólogo dos fantamas,
a minha cabeça se inclina,
atormentam-me todos eles.
Vêm como que rindo de mim...
Mas são, sim, velhos conhecidos,
de outros tempos, de quando éramos
felizes ou a era, sendo imortal,
assim nos fazia crêr, triste era...
Panóptico de mil olhos
a se esgueirar lá pelas sombras
ou a lamber esta carne viva
da ferida que não se cura...
Nunca foi inefável nem vivo,
mesotérico morto-vivo,
vagando por entre umas pontes
sem chegar e sem permanecer...
Esses fantasmas zombeteiros,
com as suas vozes estridentes,
troçam da desventura toda:
a minha e deste mundo inteiro...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Triste era dos fantasmas
Ao monólogo dos fantamas,
a minha cabeça se inclina,
atormentam-me todos eles.
Vêm como que rindo de mim...
Mas são, sim, velhos conhecidos,
de outros tempos, de quando éramos
felizes ou a era, sendo imortal,
assim nos fazia crêr, triste era...
Panóptico de mil olhos
a se esgueirar lá pelas sombras
ou a lamber esta carne viva
da ferida que não se cura...
Nunca foi inefável nem vivo,
mesotérico morto-vivo,
vagando por entre umas pontes
sem chegar e sem permanecer...
Esses fantasmas zombeteiros,
com as suas vozes estridentes,
troçam da desventura toda:
a minha e deste mundo inteiro...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)