O menino informático

Quando a tristeza o chamava
Ele arrumava a sua mala
E na sua imaginação fantástica
Tudo aquilo desapareceria por mágica

Quando a aflição o acometia
Ele pegava o seu cobertor laranja e sumia
E na sua cabeça de sonhos
Para outros mundos ele viajaria

Quando a alegria chegava
Ele pegava sua mamadeira e sorria
Esquecia das dores diárias
Arrumava o travesseiro e dormia.