O acordar do sem nome.
Um dia talvez eu acorde
Seja um lorde, de terras, vielas
E o que mais o meu olho vê.
E diga que: sonho infinito que acabo de ter
Nele era um menino, pobre e esquecido
Onde Deus não vê.
Acordei todo doído, do chão duro, da comida
E do trabalho que me mandaram fazer.
Era decadente, minhas costelas eu podia ver.
Em uma terra sem lei, eu era menino homem.
Que queria ser rei, pra ajudar os sem nome,
A matar a fome e dar conselhos que nunca dei.