O acordar do sem nome.

Um dia talvez eu acorde

Seja um lorde, de terras, vielas

E o que mais o meu olho vê.

E diga que: sonho infinito que acabo de ter

Nele era um menino, pobre e esquecido

Onde Deus não vê.

Acordei todo doído, do chão duro, da comida

E do trabalho que me mandaram fazer.

Era decadente, minhas costelas eu podia ver.

Em uma terra sem lei, eu era menino homem.

Que queria ser rei, pra ajudar os sem nome,

A matar a fome e dar conselhos que nunca dei.

Paulo Alcides
Enviado por Paulo Alcides em 29/11/2020
Código do texto: T7123064
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