NO ÁPICE DO INFINITO
Lá, no ápice do infinito, o teu olhar
Perde-se, incólume, como um sonho preso ao grito,
E tão indefeso quanto o enigma de um mar
Feito de pranto em cada verso que repito...
E lá no auge das estrelas tão humanas,
Tu que clamas pelo céu da sensatez,
Verás o véu das superfícies mais insanas,
Terás o tempo que se mede a cada vez...
Pois o mundo não é feito só de reis,
Há castelos e troféus que não se ganham,
E toda fama, em todo vício que se fez,
Um dia, parte-se ao sabor da vida em chama !
Ah, estrada tão lídima das aparências sós,
Em cada despedida, em cada céu que existe,
Por que naufraga assim na alma, em nós,
Sem calma, intrépida, nesse dia triste ?
Então, no ápice do infinito das canções,
Meu grito mudo se destoa desse mundo,
Mergulhando, apenas, no amor dos corações,
Além da dor, nas dimensões do céu profundo.
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Lá, no ápice do infinito, o teu olhar
Perde-se, incólume, como um sonho preso ao grito,
E tão indefeso quanto o enigma de um mar
Feito de pranto em cada verso que repito...
E lá no auge das estrelas tão humanas,
Tu que clamas pelo céu da sensatez,
Verás o véu das superfícies mais insanas,
Terás o tempo que se mede a cada vez...
Pois o mundo não é feito só de reis,
Há castelos e troféus que não se ganham,
E toda fama, em todo vício que se fez,
Um dia, parte-se ao sabor da vida em chama !
Ah, estrada tão lídima das aparências sós,
Em cada despedida, em cada céu que existe,
Por que naufraga assim na alma, em nós,
Sem calma, intrépida, nesse dia triste ?
Então, no ápice do infinito das canções,
Meu grito mudo se destoa desse mundo,
Mergulhando, apenas, no amor dos corações,
Além da dor, nas dimensões do céu profundo.
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