Monólogo d'tu

Monólogo de tu
Desprovido de teu saber
Visto por um ângulo nu
A ti escrever.


Teu corpo falante,
O gestual tudo diz...
Do olhar vigilante,
Ao balançar do nariz.

Tu’aura é visível nos gestos
Tu’alma é esplendor
Pelo teu corpo são manifestos
A presença do Redentor.


Tu és belo “barro”!
E eis que eu narro
Uma bela obra do Criador,
Tu.


(Ênio Azevedo)
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 27/11/2020
Código do texto: T7122181
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