O cemitério.
Tens medo do cemitério meu amor?
Não temas, vamos caminhar entre veredas pelas árvores sombreadas
Entre túmulos com anjos guardados
Repousar nos bancos tomando água gelada,
Ouça os pássaros, doces trinados
Indiferentes à nós, à vida finita.
Vamos ao cemitério, observar o luxo dos mausoléus
Contrastando com a singeleza das cruzes colocadas ao léu
Sem flores, com um nome toscamente rabiscado.
Serão almas distintas?
Vamos tomar um mate e pensar na nossa finitude,
Sair do lugar sagrado mais purificados
Para viver mais preparados,
Pois só a consciência nua e crua da morte inevitável
Torna a vida mais suave, mais inebriante, mais confortável.
Tens medo do cemitério meu amor?
Não temas, vamos caminhar entre veredas pelas árvores sombreadas
Entre túmulos com anjos guardados
Repousar nos bancos tomando água gelada,
Ouça os pássaros, doces trinados
Indiferentes à nós, à vida finita.
Vamos ao cemitério, observar o luxo dos mausoléus
Contrastando com a singeleza das cruzes colocadas ao léu
Sem flores, com um nome toscamente rabiscado.
Serão almas distintas?
Vamos tomar um mate e pensar na nossa finitude,
Sair do lugar sagrado mais purificados
Para viver mais preparados,
Pois só a consciência nua e crua da morte inevitável
Torna a vida mais suave, mais inebriante, mais confortável.