SEM MÁGOA É MELHOR O VIVER
Quão pesada é uma “montanha”!
É lá nas entranhas,
Que deveras, a gente sente.
“Terras” molhadas, pesadas, estranhas,
De um peso ardente.
Mais pesada que o peso nosso
Destroço de quem o carrega
Porque o eu não esfrega,
E no ego, nem sorrir eu posso.
A mágoa é “montanha” pesada
É carga,
E nos faz de “burro de carga”
Carregando a própria dor.
Um coração magoado,
É metade,
E contamina a outra metade,
Mais tarde,
Enchendo de dor.
E quando a mágoa voa
Um hino se entoa
E à toa o coração não fica
Ele se glorifica
E vai de carona
Nas asas da liberdade.
Deixar para os outros
A possibilidade do erro
Também é amor.
Livre, ele erra,
E depois reconhece
Que o mesmo amor,
Buscará o seu renascer.
Ênio Azevedo
Quão pesada é uma “montanha”!
É lá nas entranhas,
Que deveras, a gente sente.
“Terras” molhadas, pesadas, estranhas,
De um peso ardente.
Mais pesada que o peso nosso
Destroço de quem o carrega
Porque o eu não esfrega,
E no ego, nem sorrir eu posso.
A mágoa é “montanha” pesada
É carga,
E nos faz de “burro de carga”
Carregando a própria dor.
Um coração magoado,
É metade,
E contamina a outra metade,
Mais tarde,
Enchendo de dor.
E quando a mágoa voa
Um hino se entoa
E à toa o coração não fica
Ele se glorifica
E vai de carona
Nas asas da liberdade.
Deixar para os outros
A possibilidade do erro
Também é amor.
Livre, ele erra,
E depois reconhece
Que o mesmo amor,
Buscará o seu renascer.
Ênio Azevedo