O orvalho derrama suas lágrimas!

O orvalho,

Derrama as suas

Lagrimas.

Nas pétalas das rosas,

Do meu jardim.

Salpicando-as com gotas

Brilhantes de cristais.

Rosas vermelhas...

Rosas brancas...

Rosas amarelas...

E de tantos matizes são elas.

A pintar quadros e aquarelas

No parapeito da minha janela.

Todas

Sem a compaixão

Da natureza. Desfolham;

Suas pétalas.

Nas fraturas do chão.

Que em debalde, em debalde.

Entram

Em decomposição mortal.

Ciclo perfeito a completar

A existência

De flores perfeitas,

De flores nobres,

De flores tão belas.

No parapeito da minha janela.