PLATÔNICO DÓI, AMOR CONSTRÓI
Já descobri que não vale a pena este amor,
Mas mesmo assim é AMOR.
Sozinho, eu carrego o “andor”,
Sozinho, eu sofro a dor,
Mas é AMOR, eu sei que é AMOR.
Mas amor sozinho é dor
E amor retribuído é “flor”,
Só vale a pena quando há amor
Entre a “flor” e os “espinhos”
E os dois completam-se.
O Eu Poético chora de AMOR
Ama tão intensamente,
Que sente
Que o amor é lindo,
É imenso,
Mas necessita de bom senso
Quando deve partir.
Talvez o Eu Poético nunca deixe de amar,
Mas apenas continuará cantando o AMOR.
ÊNIO AZEVEDO