PLATÔNICO DÓI, AMOR CONSTRÓI

Já descobri que não vale a pena este amor,
Mas mesmo assim é AMOR.
Sozinho, eu carrego o “andor”,
Sozinho, eu sofro a dor,
Mas é AMOR, eu sei que é AMOR.


Mas amor sozinho é dor
E amor retribuído é “flor”,
Só vale a pena quando há amor
Entre a “flor” e os “espinhos”
E os dois completam-se.


O Eu Poético chora de AMOR
Ama tão intensamente,
Que sente
Que o amor é lindo,
É imenso,
Mas necessita de bom senso
Quando deve partir.


Talvez o Eu Poético nunca deixe de amar,
Mas apenas continuará cantando o AMOR.


ÊNIO AZEVEDO
Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 24/11/2020
Código do texto: T7119562
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