Veres-me Melhor
Se naturalmente me olhares
Sem me julgares por outrem
Veres-me melhor.
Sou “folha” verde,
Sou “vento” brando,
Sou “pó”.
Quero ver o sorriso de muitos...
Não quero sorrir só.
Sou o “campo” onde a semente cai,
E se esparrama em raízes.
Posso também ser “oásis”
Em teu “deserto”
E por certo,
Socorrer-te.
Veja-me sem preconceito
Porque de já te aceito
Como você é.
Não pense que sou louco,
Tampouco, indecente,
Intransigente ou moco,
Sou gente, sou “maresia”,
Sou poesia!
Pare de olhar-me assim...
Isso é muito ruim,
Pra você e pra mim.
Poesia, poesia, poesia; sempre poesia!
Ênio Azevedo
Se naturalmente me olhares
Sem me julgares por outrem
Veres-me melhor.
Sou “folha” verde,
Sou “vento” brando,
Sou “pó”.
Quero ver o sorriso de muitos...
Não quero sorrir só.
Sou o “campo” onde a semente cai,
E se esparrama em raízes.
Posso também ser “oásis”
Em teu “deserto”
E por certo,
Socorrer-te.
Veja-me sem preconceito
Porque de já te aceito
Como você é.
Não pense que sou louco,
Tampouco, indecente,
Intransigente ou moco,
Sou gente, sou “maresia”,
Sou poesia!
Pare de olhar-me assim...
Isso é muito ruim,
Pra você e pra mim.
Poesia, poesia, poesia; sempre poesia!
Ênio Azevedo