Liberto por ti
Os grilhões enferrujados
Criados pela apatia
Foram quebrados
Pelo seu Olhar
O véu da desesperança
Que descoloria o mundo
Desbotou perante
Seu luminoso sorriso
A permanente surdez
Silenciadora de amenidades
Dissipou-se
Ao ouvir sua voz
O gosto insípido
Marcado em minha língua
Foi por fim banido
Ao tocar tua pele
O eterno vazio
Que me preenchia
Substituído agora
Pelo seu Amor