A morte...
No senso da tal palavra,
Tingida de silêncios perpétuos,
De sepulcros, na índole da razão,
Eis que surge uma mera questão!
Amor-te tão justa sem posição,
Amorte na sua simples aglutinação,
De órgãos falidos, extinção,
Causando paragem ao coração,
Mas, amor-te em contraste,
Daquilo que se sente,
E o que se pode exprimir,
Na tradução do querer ou intenso prazer,
Que leva qualquer ser à loucura,
Quando este se mistura,
Com as fagulhas da paixão,
E esta última por sua vez,
Pode reduzir o ser a pequenez,
Quando este cessa chamando a morte,
Por não ter a tal correspondência,
Caído num deprimente momento de solidão,
Quiça até ao sucumbir da esperança,
Quando não há amor-te,
O desejo some,
E o simples ser esquece até o nome,
Vendo seus sentimentos na lápide do tempo,
Onde não há verbos para conjugar o a(mar),
Senão a morte (...)
(M&M)