O choro de remissão

Caiu “chuva” de mim, no chão que piso.

E por muito tempo se fez liso

O teu pisar.

Pois, no caminho de mim,

Tu quiseste passar,

E caíste por desaviso.

Quanta “água suja” eu conservei!

Oh, Quanto de mim foi capaz!

Preso em mim mesmo fiquei!

Minha “barragem” rompeu-se sobre muitos...

Minh’ alma sentiu vergonha

Do meu próprio coração,

E sem noção,

“Molhei” o caminho

Esperando maldosamente,

Teu escorregão.

Não sei se acreditarás em mim,

Mas cortarei minhas mãos

Se isto for suficiente

Para minha remissão.

Tudo foi tirado de mim!

Não me deixe sem a chance

De viver esse “romance”

Comigo mesmo.

Só uma oportunidade

E provarei que outro eu de mim,

Nasceu de novo.

Ênio Azevedo

Poesia, poesia, poesia - Só poesia!

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 23/11/2020
Código do texto: T7118472
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