Abandonado (...)
Uma parte sente-se só,
Outra parte parece tão esquecida,
Não há quem me possa abraçar,
Não há quem me possa calar,
Quando a noite me atormentar,
Quando as ondas enfurecerem o a(mar),
Só me resta naufragar...
Ao breu desse inocente abandono,
Onde as pálpebras não fecham,
E nem as íris sentem o sono,
Só me resta as 4 paredes e o frio da estação,
Ao menos resta um pouco de inspiração,
Mas, são poucas as palavras para redigir,
São tantas dores para ingerir,
São tantos medos para ruminar,
Haja lugares para os depositar,
Pois nessa hora, só há o silêncio para confortar (...)
(M&M)