Parasitismo poético

Feito parasita

ela te consome,

te come, te estupra.

Suga toda sua sanidade

e cospe o bagaço fora.

No começo você exprime

todo seu íntimo

e se sente usado,

corrompido, um lixo,

nunca mais quer vê-la.

De repente você querer

mais e mais,

quer a toda hora,

não se cansa.

Vira um louco insaciável

e se vê dependente

da poesia.

Diogo Carmona
Enviado por Diogo Carmona em 19/11/2020
Código do texto: T7115603
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