poema olhos
Poema olhos
Eram noites nos meus olhos ausência na minha vida chamei-te te nas madrugadas
Porque bem-te- Pressentia
Amanhecendo em meu culto nas grandes horas sem termo o quê hoje de ti me vem ?
Que importa que seja o que for,
Transbordante de poesia
Como um sonho prometeu
Minhas mãos tocaram Astros
Pelo noturno abandono
Nem sinal do antigo outono na imorredoura de luz de uma saudade
Já repousasse e feliz, quase irreal
Como um rumo de cantigos sagrados
Onde o sol da ilusão não tem Crepúsculo
Vós sois Alvorada da Esperança
Em que o mundo adormece aos acalentus
E há sempre para os olhos de quem ama
Da florações Encantada de lirismo,
Ninguém me trouxe tanta luz assim
Nem recordo jamais ter assistido
Desta alegria que por tudo impera
Devo a tua presença Redentora
Que inundou a minha' alma Sonhadora
Aprisioná-lo intacto em meu destino
Gritarei o teu nome na Alvorada beber toda a harmonia do teu canto e se dos olhos me enrolar o pranto
Deslizando para o céu interior
Do fruto partido rubro desejado
Ébrio de cores, tonto de si mesmo
Em som de águas viageiras de reclamos
Tudo o deslumbramento que hora trago
Que hoje a minha alma tem um ar de festa
Ester Alves de Moraes