SAINDO DAS LIMITAÇÕES
por Juliana S. Valis
Por vezes, é preciso sair um pouco de si,
Experimentar a altivez de outros ares,
Conhecer surpreendentes lugares
Voar em sonhos transcendentes,
Velejar pelas ideias, segredos e mares,
Compartilhar o mistério que na alma ri,
E mergulhar no fundo de outros olhares,
Cruzar o mundo sem hora pra chegar ou partir,
E voar feito um pássaro refletindo os luares
Que a liberdade desenha, saindo de si...
Outras vezes, precisamos do impreciso,
Algo que vai muito além das mentes,
Feito música em sonhos reluzentes,
Voando na direção de algum riso,
Quando apenas visões por outras lentes
Conseguem desenhar o indeciso
Universo humano que habita em nós...
Sim, às vezes é preciso sair um pouco de si,
Sair da mesmice e dos lugares comuns,
Sair sem destino pela rota dos sonhos
E rir dos rótulos que limitam a vida,
Sem horário de partida ou chegada,
Sem medo de qualquer ferida
Que habite em nossos defeitos,
Passeando em nossas ambivalências,
Quando apenas a alma consegue sentir
E voar, sem volta, além das limitações,
Com a coragem dos pássaros no céu do infinito.
https://literaturadigital.recantodasletras.com.br
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por Juliana S. Valis
Por vezes, é preciso sair um pouco de si,
Experimentar a altivez de outros ares,
Conhecer surpreendentes lugares
Voar em sonhos transcendentes,
Velejar pelas ideias, segredos e mares,
Compartilhar o mistério que na alma ri,
E mergulhar no fundo de outros olhares,
Cruzar o mundo sem hora pra chegar ou partir,
E voar feito um pássaro refletindo os luares
Que a liberdade desenha, saindo de si...
Outras vezes, precisamos do impreciso,
Algo que vai muito além das mentes,
Feito música em sonhos reluzentes,
Voando na direção de algum riso,
Quando apenas visões por outras lentes
Conseguem desenhar o indeciso
Universo humano que habita em nós...
Sim, às vezes é preciso sair um pouco de si,
Sair da mesmice e dos lugares comuns,
Sair sem destino pela rota dos sonhos
E rir dos rótulos que limitam a vida,
Sem horário de partida ou chegada,
Sem medo de qualquer ferida
Que habite em nossos defeitos,
Passeando em nossas ambivalências,
Quando apenas a alma consegue sentir
E voar, sem volta, além das limitações,
Com a coragem dos pássaros no céu do infinito.
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