Veneno de amor (...)

Veneno, mistério dos seus olhos,

deste jeito de andar no meu destino,

se esconder na escuridão da noite fria

que o ventou levou,

deposita dentro do meu coração

uma lembrança que não esqueço jamais.

Veneno, não se omite em nenhum momento,

sua mão na minha desenhando

tatuagem de um amor inesquecível,

sorrindo para jamais deslembrar,

eu chorando na vida todos os dias.

Veneno, um sonho seu presente,

nos meus pesadelos do cotidiano,

uma realidade não planejada

um por do sol que brilha

muito menos com a sua ausência.

Veneno, você insinuando inocência,

marcando presença no mistério dos seus olhos,

em prosa e versos em lugares inesquecíveis,

eterno e único amor que um dia

pretendo encontrar novamente,

esperando como primeiro namorado

reencontrar repetidamente no amanhecer,

de mais um desenho desbotado

que um dia só terá eu e você.