Rede Social
Balanço, balanço
e enfim adormeço.
Tenho os sonhos mais
distantes que conheço;
convivo, sem compreender,
em um mundo ambíguo
na certeza do que é viver.
Não é fácil acordar,
muito menos se atrever
a fugir deste consolo.
A rede em que estou deitada,
submersa, enfeitiçada...
Ocupa a minha vida inteira
e de toda maneira tira
o meu sossego.
Esse poema sem nexo
e sem forças para levantar,
é o reflexo da armadilha
que caímos ao conectar.