Poema 0185 - Cafajeste

Encontro-te nos meus faz-de-conta,

não vou escrever carinhos,

quero abusar do teu corpo,

as mãos atadas uma à outra,

os sexos ocupados todo o tempo.

Encanta-me teus delírios,

disse o que quisestes,

mas não te dou, tomo,

arrombo o prazer dos teus desejos,

te farei feliz, do meu jeito nosso.

Podes perguntar da minha paixão,

indagues do amor que jurei no teu ouvido,

sou como espuma do champanhe,

um louco eufórico quando bebido,

excluído quando o beijo é breve.

Sou indiscreto quando te tomo nos braços,

tuas vestes não importam,

retiro-as como se fossem cascas da imaturidade,

quero meu os corpos nus, meu e teu,

quando não for mais tua surpresa, te deixo...

24/03/2005

Caio Lucas
Enviado por Caio Lucas em 20/03/2005
Reeditado em 25/03/2005
Código do texto: T7112
Classificação de conteúdo: seguro