Poema - Céu da Meia Noite
Sim, foi uma longa noite
E o espelho está dizendo para eu ir para casa.
Já faz muito tempo que não nos falamos, menina
Que a solidão já virou minha companhia
Mas as vezes recordo de seu rosto ,
Espalhado pelas esquinas da cidade.
O céu da meia- noite é a estrada que sigo agora,
Não preciso mais ser amado por alguém que se importa
Com sua própria aparência.
Este fogo que corroeu meus pulmões,
É o mesmo que morderam minha língua,
Quando eu lhe disse minhas verdades sobre o amor.
Às vezes sinto meus lábios em sua boca,
Meros devaneios fantasmagóricos
Alucinógenos da paixão.
Acho que não pertenço à ninguém ,
Por isto, percorro os caminhos do céu da meia noite,
Sempre com a cabeça erguida ,
Mas levando meu coração bem guardado e frágil,
Vítima de amores mal correspondidos.
Não preciso ser amado por alguém que se importa,
Com sua própria aparência,
Você sabe que é verdade
Então sigo rumo aos caminhos do céu da meia noite.
Autor O Amante das Palavras .
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