Papel almejando a calmaria da poesia
Não aquela eufórica, negra, conflituosa
Mas aquela
com traços fortes, absurdamente feliz
Sem atritos entre sintonia e sincronismo
Uma poesia acabada de parir o dia
com o sol berrando por qualquer fresta aparecida
sem passado tentando voltar à tona
Tantão de coisas boas a poesia advinhando
Felicidade explodindo no peito
E Deus observando-me lá de cima
aplaudindo e aprovando minha
poesia feliz
essa é de 2009