Um amor e um céu azul
Por um céu azul
De cores límpidas
Tão vivas e vibrantes como as águas do mar
Por um céu azul
Sem a cores cinzas dessas lágrimas secas, amargas e tristes
Por um céu azul
Oremos...
Para que a vida seja bem mais que injustiça, fome, necessidade, dor e lágrimas
Que o céu cinza, daqueles que sofrem como eu
Possam um dia refletir a beleza de um céu azul
Tão lindo e límpido como as cores do longínquo mar
O mar cujas ondas tão distantes, meus corpo prostrado e doente pode nunca mais alcançar
O mar cuja beleza de cores vibrantes
Meus olhos talvez nunca mais possam ver
Pois que enquanto apodrece o mundo
Eu me afundo em minhas dores e necessidades jamais supridas
Vejo se afastar de mim o sopro da vida
E enquanto chora a alma
Entre puz e sangue
Minha carne se junta a podridão do mundo
E o cheiro de carne moribunda, ressoa pelo cubículo, onde jaz meu corpo moribundo
Nas terras de ninguém
Onde as lágrimas dizem sempre amém
Quem é Deus? E onde está?
Não adianta chamar
Pois Deus é acima de tudo silêncio
E isso não é bom ou mau
É apenas triste
Meus olhos suplicam pelo azul do mar
Mas aqui só existe paredes vazias
Nem o céu consigo ver
Pois o azul do céu ficou cinza
E como numa eterna sinfonia
Na minha vida não existe mais alegria
Apenas a agonia
De estar tão longe de um céu azul
E tão perto das sombras obscuras da morte.
Mas ainda assim oremos.
Para que a vida um dia possa ser justa.
Que não haja sofrimento imposto
Que os homens sejam menos monstros
E mais humanos.
E que o humano seja sinônimo de bondade e não de crueldade.
E que a gente possa enxergar no outro uma extensão de nós mesmos.
Mas, agora a dor se faz presente.
Estou longe.
Bem longe de um céu azul
O sonho de ver o mar novamente está tão longe de meus olhos
Pois que a realidade presente me aponta apenas o vazio dessa triste verdade: a mais fria e solitária solidão.
Você pode dizer e pensar o que quiser.
Porque de nada adiantará mesmo.
Essa dor é só minha.
E esse céu azul de intensa beleza,
Meus olhos talvez nunca mais possam ver
Pois que enquanto apodrece o mundo
Eu me afundo em minhas dores e necessidades jamais supridas
Vejo se afastar de mim o sopro da vida
E enquanto chora a alma
Entre puz e sangue
Minha carne se junta a podridão do mundo
E o cheiro de carne moribunda, ressoa pelo cubículo, onde jaz meu corpo moribundo
Nas terras de ninguém
Onde as lágrimas dizem sempre amém
Quem é Deus? E onde está?
Não adianta chamar
Pois Deus é acima de tudo silêncio
E isso não é bom ou mau
É apenas triste
Meus olhos suplicam pelo azul do mar
Mas aqui só existe paredes vazias
Nem o céu consigo ver
Pois o azul do céu ficou cinza
E como numa eterna sinfonia
Na minha vida não existe mais alegria
Apenas a agonia
De estar tão longe de um céu azul
E tão perto das sombras obscuras da morte.
Mas ainda assim oremos.
Para que a vida um dia possa ser justa.
Que não haja sofrimento imposto
Que os homens sejam menos monstros
E mais humanos
E que o humano seja sinônimo de bondade e não de crueldade
E que a gente possa enxergar no outro uma extensão de nós mesmos.