RAIZES EXPOSTAS
Sigo sempre por caminhos que invento
No silencio e só a decantar mistérios
Raros instantes de conhecer impérios
Mera coincidência com o viver evento
Eu tenho minhas raízes expostas
Eu trago a minha pele arrepiada
O meu querer sabe o que é cilada
Minha alma é rebelde e disposta
O meu sangue segue em efervescência
Eu tenho os sonhos claros e arrazoados
Os desejos indevidamente exacerbados
Mas, os meus delírios são de pura consciência.
Trago um grito pronto na garganta
Os olhos totalmente fixos no futuro
Entre mim e o após um grande muro
E entre nós, nada mais que esperança.