ORTIGA

Assim chamo as mãos que atiram “pedras”

E é a sua própria imagem que se depreda.

Como uma urtiga, folha bonita, mas fere.

Posso também dizer de um coração,

Que lança o mal contra o irmão,

Uma antiga ortiga lançando pedras, em vão.

Alguém confundirá ortiga com urtiga,

E dirá que a letra, ao poeta castiga,

Mas castigada sempre será a falta do ler.

Não sejamos uma “ortiga”

Muito menos “urtiga”,

Mas amigo e/ou amiga.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 10/11/2020
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