ARQUIVO MORTO.
Se na transparência
Das suas lentes,
Pudesse você,
Em graus ajustados,
Nas letras pequeninas,
Ler pensamentos...
De pronto,
Saberia,
Que permanece
Arquivada,
Essa história
Ainda viva,
Não lida, não vivida
No entanto,
Tão sentida,
Que o tempo
Não apagou...
Elenice Bastos.