DESTINO
Às vezes penso na morte
Como o único momento entendido
Nela se encontram as historias
Sorrisos ou dor sofrida
Também se encontra o perigo
Do único momento amigo.
Às vezes penso na morte
No momento das despedidas
Pode ter choros e alegrias
De ter vivido um dia
De planos e fantasias.
Às vezes penso na morte
Sei que de todos chega o dia
Penso nas flores e festas
Do último momento sentido
Então porque não lembrar
Das coisas que alguém fazia.
As festas são quando vivos
As homenagens também
Mas não custa ser lembrado
Quando voltou para o além
A alma ficará feliz
De ser lembrada também.
Em fim aqui me disperso
Sabendo que desse destino
Nele ninguém se enaltece!!