DESTINO

Às vezes penso na morte

Como o único momento entendido

Nela se encontram as historias

Sorrisos ou dor sofrida

Também se encontra o perigo

Do único momento amigo.

Às vezes penso na morte

No momento das despedidas

Pode ter choros e alegrias

De ter vivido um dia

De planos e fantasias.

Às vezes penso na morte

Sei que de todos chega o dia

Penso nas flores e festas

Do último momento sentido

Então porque não lembrar

Das coisas que alguém fazia.

As festas são quando vivos

As homenagens também

Mas não custa ser lembrado

Quando voltou para o além

A alma ficará feliz

De ser lembrada também.

Em fim aqui me disperso

Sabendo que desse destino

Nele ninguém se enaltece!!

Marlene Rayo de Sol
Enviado por Marlene Rayo de Sol em 08/11/2020
Código do texto: T7106966
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