Dor sofrida
Que ferina é essa que
vem de muito longe
no pelo de um lindo
corpo semi nu,
rasgando meu peito,
me fazendo chorar,
consumindo minha vida
em um mar de exagero.
Pobre de mim que me delicio
à sombra de um luar,
sozinho como é a morte – solidão,
improlífico homem que não
sabe o que é amar uma mulher
com os olhos de tigresa,
coração de anjo,
lagrimas de pureza.
Puta merda! Como dói a dor da solidão
que vem do fundo do mar de minha entranhas,
matar tempos de dedicação.
Dor sofrida,
como dói essa solidão!