NEGRAS INACABADAS

São obras não concluídas

Feito sonhos de amor

Pão que vai ao forno

E por algum motivo queimam

É o céu ameaçador

A chuva que não cai

Dia límpido e ensolarado

E que por descuido queima a pele

São negras inacabadas

São poemas sem rimas

Sem métrica, sem harmonia

Sem música, sem ritmo

E tal qual um dia

Que de repente

Troveja, despeja raios no solo

E se transforma em uma tormenta...

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05.11.2020

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 06/11/2020
Reeditado em 01/12/2020
Código do texto: T7105537
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