Pesca dor

Arrematada a nau

Para navegar em ataraxia

Por águas suntuosas

Plácidas e majestosas

Tantos peixes soberanos

No rio a singrar

Saiba que aqui estou

Com quem quero estar

E quando por vezes

Transfigura-se ao caudaloso

Eu pesco a dor

Que alimenta em seu valor

E declaro: regressai tristuras!

Debrucem-te na cama vã

E me libertem a pescar

Miríades impossibilidades

Sou pescador de sonhos

Perdido entre as loucuras

Queimo em febre derradeira

Como quem anda, a tua procura

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 06/11/2020
Reeditado em 07/11/2020
Código do texto: T7105474
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