MÁSCARAS
Porque não o sonho?
A inocência infantil
A realidade é dolorida
A malvades maltrata
O faz de conta não conta
O pensar nos intristece
Até nos padece impalidece
Sorrimos por e sem nada
Na ânsia de feliz ser
Mudamos a face
A língua felina feri filtra
Pronuncias produtivas
Do pensar encabulado
Do mostrar de línguas
Do suave sabor adocicado
Do mel do sal do feu do eu
Tantos eus tantas face
Tanto mostrar tanto amar
Quem sou eu retalhado
Multi facetado? Reflexão
Penso expresso reação
Sentimento não omitidos
Astuto medíocre da índole
De ator da vida equilibrista
Máscaras de pele que feri
Vestidas para sobreviver
Pois de tanto tira e põe
Se fere maltrata a alma
Que não usa Máscaras
Mas não se reconhce
Adele Pereira
05 /11/20