Fruto Proibido
A poeira cobre
Escrituras doutrinárias
Sob mantos de tirania
Senil e quadrada
Ando nu
E não há pecado
Nem com tu
Em corpos entrelaçados
A volúpia ardente
Queima minh'alma
Faz-me fumaça
Liberta e sagrada
Digo-lhe que
A vida sim, é sacra
E não se restringe
A meras palavras
Conte as estrelas
Ou os grãos de areia
Depois venha
Regrar as minhas sendas
Teu beijo é um anjo
Com flechas molhadas
E eu sou o alvo
Sem cartas marcadas