GALHOS E BUGALHOS

GALHOS E BUGALHOS

Fernando Alberto Salinas Couto

Naquela hora primeira,

entre galhos e bugalhos,

no jardim abandonado

e na ressecada roseira,

o curió rasga todo vazio

de um silêncio marcado,

pela indesejada solidão

que aflige um coração...

Entre galhos e bugalhos,

pelo infinito se lança

o cântico da esperança

que somente nos traz

uma sublime beleza,

sonho de muita paz,

presente da natureza.

RJ – 22/10/20

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Agradeço a brilhante interação da nobre poetisa

HLuna

Entre os galhos do arvoredo,

o curió seu canto lança,

desbravando o ar sem medo:

é um cântico de esperança.

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Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 04/11/2020
Reeditado em 06/11/2020
Código do texto: T7103999
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